sábado, 2 de fevereiro de 2013

Travado, Marconi segue sem força e não convence mais

       
        Em reportagem do Jornal O Anápolis Marconi entra em seu terceiro ano à frente governo ainda com dificuldades de fazer sua gestão deslanchar: o tucano patina para substituir os auxiliares de desempenho abaixo da “eficiência” e segue preso pelas amarras políticas de sua campanha milionária de 2010.
        Segundo o jornal eficiência foi uma das ações exigidas pelo governador Marconi Perillo (PSDB) ao seu primeiro escalão, quando assumiu o governo pela terceira vez. À época, o discurso de eficácia nos atos administrativos era no sentido de contrapor a gestão de seu antecessor, Alcides Rodrigues (PP), criticada pela falta de comando. Dois anos depois, a “eficiência” do governo Marconi ficou apenas no discurso.
        Marconi entra em seu terceiro ano à frente governo ainda com dificuldades de fazer sua gestão deslanchar. O tucano patina para substituir os auxiliares de desempenho abaixo da “eficiência” exigida. Segue preso pelas amarras políticas de sua campanha milionária de 2010. E pior: ainda refém dos interesses de vários grupos que retaliaram seu governo e que colocam em xeque seu comando.
Há pelo menos dois grupos que colocam a eficácia do comando de Marconi aquém do esperado e exigido. Um dos mais vorazes e destemido é o da dupla Jardel Sebba, ex-presidente da Assembleia e prefeito de Catalão, e Helder Vallin, ex-líder do governo e atual presidente do Legislativo. Com tentáculos no Tribunal de Contas do Estado, os dois têm travado uma queda de braço com o governador para que seus interesses não sejam feridos no governo.
        Jardel e Vallin bancam a manutenção de José Luiz Bittencourt à frente a Agência Goiana de Comunicação (Agecom). Para isso, chegaram a dificultar que os interesses do governo fossem atendidos na Assembleia, com manobras regimentais que atrasaram votações de projetos importantes do Executivo e ''param o estado''. A pressão funcionou. Desde outubro até hoje, ainda se fala na queda Bittencourt, mas nenhuma ação do governador nesse sentido.
        A permanência de Bittencourt tem custado caro para Marconi. O auxiliar não é aceito pelo maior grupo de comunicação do Estado, o Organização Jaime Câmara; por agências de publicidade, clientes importantes do governo; e até por auxiliares do governador, que reprovam a condução política de José Luiz Bittencourt à frente da agência.

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